A imagem se faz de luz e sombra,
Presente e ausente.
Não sendo único feixe de luz,
O que se vê são sombras de diferentes ângulos e intensidades.
Num mundo de imagens, que permanece Caverna de Platão,
Só o que se tem são as representações,
Variações de sombra.
Que tal quebrar a corrente que te prende e chegar perto?
Cheirar, tocar, ouvir, sentir.
Viver o mundo em vez de apenas vê-lo
Estar ali, presente, para tudo.
Agente, não espectador.
Da música saem partículas de energia que você pode consumir.
Da cor, de tudo que existe.
Já que tudo tem história, soma experiências,
Sofre transformações.
Nós não somos apenas nós
Somos tudo isso.
Somos vida, e não um pedaço dela.
Metonímia. A parte que é todo.
Assim se pode reconhecer em tudo e também amar a tudo.
Desse jeito que entendo Deus.
Como esse amor, essa comunhão.
A luz que ilumina plenamente por todos os ângulos, sem deixar sombras, sem deixar dúvidas.
Fazendo com que enxerguemos apenas o que é a verdade.
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