Gostava de descobrir seus fios vermelhos no meu corpo quando eu me despia;
Gostava de ter a minha mão na sua enquanto dirigia;
Gostava de passar um tempão olhando para seus olhos cor de coca-cola e para o seu nariz perfeito, em formato de trapézio;
Gostava de o ver tímido por isso.
Gostava da segurança que me trazia
E achava impossível viver sem ele.
Um dia percebi que podia.
Não me vi mais transtornada ao pensar na minha vida sozinha. Até simpatizei.
Gosto de olhar as luzes da cidade à noite, me sentir protagonista dessa peça;
Gosto de tomar chuva, e pode ser até todos os vários dias desse verão encharcado;
Gosto de correr, assim como as crianças pequenas, com o sentimento de ir alcançar algo além;
Gosto de andar devagar e perceber todo o mundo à volta, os detalhes e o escancarado;
Gosto de conhecer pessoas, coisa mais preciosa que há.
Eu gosto é de viver.
Mas me anda faltando algo.
Aquele sentimento do equilibrista. Do bambo. Do incerto.
Estou louca para me apaixonar de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário