domingo, 30 de janeiro de 2011

edição

De todo o seu amor serei descrente,
Por mais que, seguro, o assuma.

Você ama o que eu vibro.
E não a fonte.

O que comunico.
E não o que sou.

Não faço questão de desmentir, porém.
É um vício fazer-me, criar a mim mesma.

Sou muito menos do que exalo.
Mas por isso mesmo, muito mais.

2 comentários:

  1. bíltiful, bíltiful.
    como poderiamos expressar tudo que somos?
    não podemos.
    então como podemos ser conhecidos realmente?
    aí que nasce a mágica.

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  2. si, querido amigo. só em encontros de almas que nos conhecemos realmente. essas tais coisas inexplicáveis.

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