Entre acordes e batidas
(de mão e de coração)
Tudo que guardei foi um conselho:
Amarrar os sapatos com dois nós.
Não nós dois. Dois nós.
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
transmutação
Ser arte era o que os dois mais queriam.
Música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema.
Se pudesse, todas as sete em uma só.
Era sétimo andar, número sete um dois.
Sete mais um, oito. Oito mais dois, dez. Um mais zero, um.
Foi lá que se fundiram. Transmudaram-se.
Música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema.
Se pudesse, todas as sete em uma só.
Era sétimo andar, número sete um dois.
Sete mais um, oito. Oito mais dois, dez. Um mais zero, um.
Foi lá que se fundiram. Transmudaram-se.
sexta-feira, 11 de março de 2011
cartas
Abrindo a porta, uma desordem quase artística.
Vestígios de carnaval forrando o chão.
Um cartaz repetia como um mantra a palavra "amor".
Letras brancas no fundo preto.
Cartas espalhadas por todos os cantos
Embaralhavam-se ao tentar definir um futuro.
Uma a uma se apresentando:
seis de copas, valete de espadas, sete de ouros.
Enquanto isso, o presente se oferecia.
Distraído nas íris de nossos olhos.
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