Se o que há de mais incontestavelmente único em nós - aquilo que nos identifica, define, comprova - é o labirinto que temos gravado nos dedos, já nascemos marcados para nos sentirmos perdidos e impulsionados a buscar uma saída.
Tal qual no labirinto, onde a saída é sempre pelo centro, temos de ir nos adentrando com calma e paciência, nos conhecendo e compreendendo até achar o próprio cerne, nosso próprio eixo.
Ao chegarmos lá, não iremos ter resposta pra tudo, mas encontraremos uma certeza que se sente, mas não se explica. Do porquê da vida, da morte, do nosso propósito aqui. Lá encontraremos nós mesmos em estado bruto, o que somos de verdade, sem apêndices, sem firulas, sem ilusões. Encontraremos o melhor que podemos ser.